quinta-feira, 10 de julho de 2008

PIRATARIA

"A indústria musical está uma bagunça. Me recordo de como era quando as crianças de colégio começaram a baixar músicas de graça - eles eram criminosos. Eu disse para todas as gravadoras com quem falei, que eles mesmos acenderam o pavio de sua própria bomba, que agora vai explodir logo abaixo deles e colocar todo mundo na rua".

"Não há mais nada em mim que me faça querer fazer novas músicas. Como você lança essas músicas? Como você poderá ser pago por elas, se as pessoas simplesmente as baixam de graça?"

"A indústria da música não tem a mínima idéia de como fazer dinheiro. E a culpa é toda dela por deixar as raposas entrarem no galinheiro e depois se perguntarem porque nao tem mais ovos nem galinhas. Cada pivete de colégio, cada pedaço de gente, que faz download ilegal de músicas, deveria ser processado até sumir da face da Terra. Eles deveriam ter suas casas e carros confiscados desde o início. Essas crianças estão tirando o emprego de cem mil a um milhão de pessoas".

Gene é questionado no sentido que alguns artistas como RADIOHEAD e Trent Reznor (NINE INCH NAILS) estão tentando encontrar um novo modelo de negócios. "Isso não conta. Você não pode pegar uma pessoa como exceção. E esse não é o modelo de negócios que funciona. Abrir uma loja e dizer 'Venham, paguem quanto quiserem.' Voces tão malucos? Você realmente acredita que esse modelo funciona?" Gene Simmons (Kiss)

"Há muitas bandas novas por aí para quem mil dólares em vendas de álbuns podem fazer a diferença para que elas possam sair em turnê ou gravar o próximo disco, entende? Então os garotos precisam entender que se eles gostam da música de uma banda, eles devem achar alguma maneira de compensá-la por sua arte, de forma que essa banda possa assegurar que continuará fazendo isso". "Eu não posso fazer isso de graça"" Maynard James Keenan (Toll e A Perfect Circle)

"Estava em Los Angeles e fiquei com vontade de ir em alguma loja de discos. Para minha supresa, não encontrei nenhuma, todas as grandes lojas tinham acabado. Isto é muito triste, gera desemprego" Tony Iommi (Black Sabbath)

"Acho dificel aparecer outro fenomemo como a Beatlemania ou como recentemente a geração Grunge.Quem vai divulgar essas bandas?A internet?Não me faça rir...me diga alguma banda que surgiu depois da era de troca de arquivos na internet,que tem um grande fan-clube e consegue lotar um estadio como o Aerosmith ou o Van Halen?

"Eu sou um musico bem sucedido, minha banda ainda continua em atividade. Conseguimos isso pq lançaram nossos discos e as pessoas tomaram conhecimento da nossa existencia, tenho pena das bandas novas que acham que entregar sua musica de graça vai fazer voce ser um musico conhecido do dia pra noite" Mick Box (Uriah Heep)

"Antigamente quando eu era criança, eu e os meus amigos compravamos albuns de rock, cada pessoa da turma comprava um, eramos pobres e não tinhamos dinheiro para comprar mais de um disco.A gente se reunia na rua e trocavamos os discos ou seja eu gravava em fita cassete os albuns dos meus amigos e eles gravavam os meus. Hoje em dia, se apenas uma pessoa no mundo comprar o disco novo do Paradise Lost e botar na rede, o restande das pessoas não precisa comprar...é só baixar.

Acho isso injusto."Aaron Aedy (Paradise Lost)

"Bom, obviamente nós ainda estamos travando a batalha contra os downloads ilegais, nós achamos que eles são ilegais – achamos que isso é um roubo, essa é a verdade da questão. Eu me lembro que quando a duplicação de cassetes apareceu eu me perguntei como aquilo iria afetar a indústria musical. E no final das contas deu no que deu – isso não afeta só o JUDAS PRIEST, afeta todo mundo, todas as bandas. É uma coisa difícil de tentar superar mas no final das contas se você é um fã da banda e você quer apoiar a banda você comprará o lançamento oficial, comprará a mercadoria oficial, e a vasta maioria dos fãs do PRIEST são desse modo conosco – eles apóiam o que nós fazemos. Então apesar de ser algo que nos tem feito pensar e tentar compreender, obviamente apreciamos o valor e a importância da internet quando usada de modo correto. Tudo o que pedimos é: Por favor, não roubem nossa música. Não é uma questão financeira, é apenas o fato básico que você não obtém uma coisa por nada, não é a coisa certa a se fazer. Você não entra em uma loja e pega roupas ou comida ou qualquer coisa à vontade, é o mesmo principio se você pensar sobre isso. Você não pode dizer 'Oh, eles têm milhões de dólares'; não é essa a questão. Mas felizmente nossos fãs são realmente fanáticos, eles querem as coisas de verdade, especialmente com 'Nostradamus', é um álbum duplo, uma experiência maravilhosa que você pode ter em um box set de luxo com três vinis, um livro de 48 páginas, pôsteres – você não pode ter tudo isso em um download, você tem que pegálo, segurá-lo fisicamente. É um tesouro para se adicionar na coleção do JUDAS PRIEST. Então nós apoiamos a internet quando é legalmente utilizada."Rob Halford (Judas Priest)

Opiniões de musicos reconhecidos e a muito tempo na industria musical.

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Após o vitorioso movimento pela extinção da CPMF, tudo levava a crer que o Governo e sua base parlamentar tivessem entendido o recado da sociedade de não mais admitir qualquer aumento de carga tributária.
Eis que, ainda que sob nova roupagem, somos surpreendidos pela iniciativa da base de apoio do Governo na Câmara Federal de criar um novo imposto para financiar a saúde. Exatamente quando a Receita Federal registra um excesso de arrecadação recorde, que permite atender tranqüilamente as necessidades do setor. Para não se falar, ainda, no recurso à diminuição e priorização dos gastos públicos.
Torna-se, pois, imprescindível que nos mobilizemos novamente. Você que participou do abaixo-assinado contra a recriação da CPMF no ano passado, confirme novamente seus dados no site:
WWW.SOUCONTRAACSS.COM.BR
MOVIMENTO DA SOCIEDADE BRASILEIRA CONTRA A CSS

terça-feira, 8 de julho de 2008

UMA BREVE REFLEXÃO...

Paradoxo do Nosso Tempo - George Carlin

Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.
Um grande abraço, Jack.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Vamos detonar um ditador!!!

Antes de mais nada, vou colocar uma pergunta para vocês pensarem enquanto leem o texto:

- Por que será que as grandes potências só consideram ditador aquele que está "sentado" sobre petróleo??"

Depois de uma eleição violenta onde o candidato de oposição Morgan Tsvangirai teve que desistir da sua candidatura, Robert Mugabe, se auto declarou presidente. A situação está bastante tensa e o destino do país depende de uma negociação entre Mugabe e o candidato escolhido pelo povo no primeiro turno, Morgan Tsvangirai. Se governos ao redor do mundo se recusarem a reconhecer a presidência do Mugabe, e pressionarem outros países a fazer o mesmo, o poder político dele irá diminuir e ele será obrigado a entrar em um acordo com o Tsvangirai. Alguns governos já se recusaram a reconhecer o Mugabe como presidente, precisamos aproveitar o momento para pedir para outros governos aderirem.
Clique abaixo para enviar uma mensagem padrão ou personalizada para seu chefe de estado:

http://www.avaaz.org/po/zimbabwe_chance_for_peace/16.php?cl=105456095

O povo do Zimbábue precisa desesperadamente de algum sinal de esperança. Depois de 28 anos no poder o Mugabe arrasou o país que tem 80% de desemprego, 160.000% de inflação, e uma violenta repressão política; com isso, 30% da população já fugiu do país.
Ficou claro que Tsvangirai é o preferido do povo, tendo ganho o primeiro turno das eleições. Quando o partido do Mugabe percebeu que o Tsvangirai venceria as eleições, eles passaram a intimidar, prender, torturar e até matar os militantes do MDC – partido do Tsvangirai. O MDC foi proibido de fazer comícios e qualquer um com uma camiseta do partido era vítima de ataques. O Secretário Geral da ONU, e observadores eleitorais da União Africana e da Comunidade do Desenvolvimento do Sul da África (SADC), alegaram que, por causa da perseguição política, o segundo turno das eleições foi ilegítimo. Agora só há um caminho para acabar com a violência, a negociação de um acordo para os dois partidos. Se governantes, do Brasil ao Botsuana, da Indonésia á Índia, rejeitarem o regime do Mugabe, haverá a chance de um acordo que reflita a vontade do povo do Zimbábue. Temos que agir rápido, essa é a primeira oportunidade em anos de tirar o Mugabe do poder.

Envie sua mensagem e divulgue a campanha:

http://www.avaaz.org/po/zimbabwe_chance_for_peace/16.php?cl=105456095

Com esperança,
Ricken, Alice, Ben, Graziela, Mark, Paul, Galit, Iain, Pascal e Milena – a equipe Avaaz.org --------------------------------------------

SOBRE A AVAAZ Avaaz.org é uma organização independente sem fins lucrativos que visa garantir a representação dos valores da sociedade civil global na política internacional em questões que vão desde o aquecimento global até a guerra no Iraque e direitos humanos. Avaaz não recebe dinheiro de governos ou empresas e é composta por uma equipe global sediada em Londres, Nova York, Paris, Washington DC, Genebra e Rio de Janeiro. Avaaz significa "voz" em várias línguas européias e asiáticas.
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Abraços a todos, Jack.

domingo, 6 de julho de 2008

Rock in Rio em São Paulo


Essa semana, eu li uma entrevista com o Roberto Medina (idealizador do festival Rock in Rio).

Ele respondeu uma pergunta que todo carioca faz desde o termino da edição do festival em 2001:

"Quando o Rio de Janeiro vai voltar a sediar uma edição do Rock inRio?"

Para minha surpresa a resposta do publicitário e jornalista, que além do RIR trouxe ao Brasil o Frank Sinatra, foi a seguinte:

"Em 2010 o RIR sera realizado em São Paulo"

São Paulo???!!!

Não escrevi errado... São Paulo.

Após terem fechado a "Cidade do Rock" (RIR 1 - 1985) na época do governo Leonel Brizola, surgiu um boato muito forte que iriam transferir o festival para a Amazonia.
Isso nunca aconteceu, foi mais uma resposta ao governo do Estado que tinha fechado o local do festival sem muito motivos... Foi mais uma briga política do que qualquer outra coisa.

Em 1991 no Maracanã acontece o RIR 2. Medina não queria a princípo fazer no maior estadio do mundo, entre vários motivos, achava que o estádio não tinha infra-estrutura suficiente.

E não tinha mesmo...

A última vez que o Rio de Janeiro viu o festival, foi em 2001, com a volta da "Cidade do Rock".

Três anos depois, em 2004, o Rock in Rio se mudou para Europa e foi parar em Portugal.

Nasceu o Rock in Rio Lisboa, que comemora em 2008 três edições (2004, 2006 e 2008).

Acho que meus conterrânios cariocas não curtem mais rock and roll, muito diferente da geração dos anos 80 e 90, que ia em todos os shows internacionais que rolavam aqui nas terras cariocas.

Hoje os moradores da minha cidade preferem shows de cantoras baianas na praia de Copacabana.

Resta a saudade... Festival de rock em janeiro nunca mais...